quinta-feira, 30 de junho de 2011

As arrebatadoras

Se já falamos sobre as ingênuas chiques no cinema, 
hoje é dia de conhecer mais sobre as arrebatadoras!

Marilyn Monroe e Brigitte Bardot são musas inspiradoras não só de estética, mas sobretudo de comportamento.

Marilyn, sedução e encanto

Encanto, não. Quase hipnose. É esse o efeito de Marylin.
A Malvada (1950), filme em P&B, foi um de seus primeiros filmes. Ao lado de Bette Davis, outra grande estrela, viveu uma história que teve como pano de fundo o glamour, as competições e as intrigas existentes na Broadway. O filme ganhou seis estatuetas do Oscar, incluindo a de melhor figurino.



Não é possível analisar o figurino de A Malvada sem destacar a presença constante dos vestidos, com decotes que valorizam a silhueta feminina e ressaltam a beleza natural das atrizes. As peças criadas por Edtih Head destacam o busto e os ombros. Esse tipo de corte alonga a silhueta, criando uma nova anatomia: um corpo mais esguio e elegante. Os casacos de pele, extremamente luxuosos, também são presença constante. Glamour! 

Atraindo a atenção dos homens, Marylin tornou-se, logicamente, inspiração para as mulheres. Roupas, comportamento, corte de cabelo. Sua beleza, seus lábios carnudos, suas curvas e seu ar inocente e talvez até pouco inteligente transformaram a simples mortal Norma Jeane Mortenson (seu nome verdadeiro) em um ícone mundial. Personificação das pin ups, ela era o próprio símbolo dessa sensualidade.

Os Homens Preferem as Loiras (1953) é outra produção incrível! Quando Marylin canta Diamonds Are a Girl's Best Friend, imortaliza a imagem da mulher sensual: o tom extremamente claro dos cabelos; o vestido rosa, tomara-que-caia, elaborado em cetim e justo ao corpo, define exatamente suas curvas;  as luvas e as joias, usadas em abundância: é a mulher estonteante. 

Impossível não citar a imagem clássica de O Pecado Mora ao Lado (1955), né? A diva fica imortalizada com seu vestido branco plissado. O decote em V destaca o busto, e o tecido leve e esvoaçante ressalta o caráter sensual próprio da atriz. Recentemente, em um leilão que aconteceu em Los Angeles, peças históricas de figurinos do cinema foram arrematadas por quantias exorbitantes. O vestido e os sapatinhos vermelhos de Dorothy, do Mágico de Oz; o chapéu de Charles Chaplin; o adorno de Elizabeth Taylor em Cleópatra; e, finalmente, o vestido de O Pecado Mora ao Lado. E sabe por quanto ele foi arrematado? 4,6 milhões de dólares, de um comprador anônimo!!!



Brigitte, nova visão do desejo feminino e da liberdade
Mais do que uma estética extremamente bela, Brigitte disseminou comportamento. Além dos cabelos esvoaçantes, dos olhos cheios de rímel preto e dos lábios pintados, ela criou a figura de uma nova mulher: aquela que escolhe seus amores e vive em seu ritmo próprio, que busca uma liberdade íntima e também em suas escolhas. E Deus criou a mulher (1956) é símbolo dessa personalidade forte. Mais uma prova de que roupa e personalidade estão completamente ligadas! Ao mesmo tempo, Brigitte e Audrey ficaram famosas por serem fãs do conforto: sapatilhas nos pés para compor o estilo (leia mais aqui).






[continua!]


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